RPPNs
Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs)
A Klabin possui Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Paraná e em Santa Catarina, somando quase 10 mil hectares dedicados exclusivamente a estudos científicos, proteção ambiental e preservação dos recursos naturais. A manutenção desses espaços contribui para a conservação da biodiversidade no bioma Mata Atlântica, já que ele abriga uma série de espécies ameaçadas de extinção, por isso a importância do trabalho de pesquisas científicas executados em ambos os locais.


RPPN Complexo Serra da Farofa (SC)
O Complexo Serra da Farofa é a maior RPPN da Klabin e a terceira maior RPPN da região sul do Brasil, segundo o Painel de Indicadores da Confederação Nacional de RPPN.Possui quase cinco mil hectares de área remanescente da Mata Atlântica, onde podem ser encontradas florestas com araucárias, campos de altitude e mata nebular. Além disso, a reserva abriga as nascentes dos rios Caveiras e Canoas, além de já terem sido registrados mais de 570 espécies de flora e 360 de fauna. Desde o ano 2008, foram desenvolvidos no local 39 projetos de pesquisa, sendo 13 mestrados, 10 doutorados, 6 graduações e 10 monitoramentos contínuos. Em 2019, na Fazendas das Nascentes foi inaugurado o Centro de Interpretação da Natureza – CINAT, um centro de apoio com uma edificação sustentável para pesquisadores e alunos. Corroborando com a importância ecológica das áreas da RPPN, em outubro de 2021, a Fazenda das Nascentes, obteve as Certificações FSC® para Conservação de Biodiversidade (ES1), Sequestro e Armazenamento de Carbono (ES2) e Serviços em Bacias Hidrográficas (ES3).Veja o Plano de Manejo da RPPN
RPPN Fazenda Monte Alegre (PR)
A RPPN Fazenda Monte Alegre foi adquirida em 1998 e possui quase 3.852 hectares de áreas destinadas exclusivamente à conservação dos recursos naturais no município de Telêmaco Borba, no Paraná. São identificadas duas formações florestais predominantes na RPPN Fazenda Monte Alegre: A Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como "floresta com araucárias", possuindo no total 171 espécies de flora, sendo 7 ameaçadas de extinção. Em relação ao número de espécies registradas pelos levantamentos e monitoramento de fauna na RPPN, há ocorrência de um total de 380 espécies, sendo que dessas, 29 são de mamíferos, 223 de aves, 40 espécies de anfíbios, 38 de repteis e 52 de peixes. Além de ser abrigo de centenas de espécies de fauna e flora, a área contribui para a manutenção de corredores ecológicos, além de proteger a biodiversidade local e os recursos hídricos. Veja o Resumo Público Florestal.
RPPN Barra Mansa (PR)
Criada em 1991, a RPPN Barra Mansa foi incorporada pela Klabin em 2024, junto com a aquisição da operação florestal da Arauco, empresa chilena. No total, são 218,05 hectares de áreas localizadas no município de Arapoti, no Paraná. A região é formada predominantemente pela Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como 'Floresta com Araucária', típica das áreas mais elevadas e úmidas do Sul do Brasil. Na reserva, são encontradas 43 espécies de mamíferos, com 13 ameaçadas de extinção, e 312 de aves, sendo 10 dessas em risco. Na flora, são 61 espécies diferentes, das quais 10 enfrentam algum grau de ameaça. Segundo estudos realizados na região, a RPPN Barra Mansa contempla 40% de todas as espécies localizadas no estado do Paraná. Em 2014, inclusive, ela foi identificada como Área de Alto Valor de Conservação da Biodiversidade pela The Nature Conservancy.
RPPN Vale do Corisco (SP e PR)
A RPPN Vale do Corisco está localizada ao longo da escarpa devoniana, uma formação geológica que marca a transição entre planaltos e abriga rochas e fósseis do período Devoniano, há 400 milhões de anos. A reserva, criada em 1999, possui 507,50 hectares, com 369,60 ha situados no município de Sengés, no Paraná, e 137,90 ha em Itararé, no estado de São Paulo. A região pode ser caracterizada com elementos predominantes de Floresta Ombrófila Mista Aluvial, além de áreas com Cerrado e Floresta Estacional Semidecidual, que abrigam 149 espécies de flora, sendo 12 em perigo de extinção. Em relação à fauna, 29 mamíferos e 219 aves são encontrados na reserva, dos quais 13 e 10, respectivamente, estão ameaçadas de extinção. A RPPN abriga um ponto geoturístico nacional: a cachoeira do Corisco, com mais de 100 metros de queda d’água. Em 2023, foi atestado pelo FSC® que a região apresenta uma biodiversidade representativa entre diferentes grupos de vegetais e animais, reforçando seu papel essencial na conservação da fauna e da flora nativa.
RPPN Samuel Klabin (PR)
Em 2025, a Klabin ampliou o número de suas reservas naturais com a RPPN Samuel Klabin. Localizada em Imbaú, no Paraná, a reserva possui 168,90 hectares de áreas formadas pela Floresta Ombrófila Mista e Estacional Semidecidual. A região é lar de 267 espécies de flora, sendo 100 delas árvores, com destaque para as frutíferas. Sete dessas espécies estão ameaçadas de extinção. A fauna é composta por 104 aves, 26 mamíferos, 10 anfíbios e um réptil. Uma quantidade significativa que reforça a importância da unidade de conservação, que, mesmo relativamente pequena, abriga uma notável diversidade de animais e vegetais.
CERTIFICAÇÃO FSC® DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
A Klabin foi a primeira empresa no país a conquistar três selos FSC® (FSC-C023492) em serviços ecossistêmicos, simultaneamente. Essas certificações confirmam o nosso compromisso com a preservação da natureza, além do esforço e da responsabilidade em garantir a sustentabilidade em toda a cadeia de valor. Para conhecer cada um deles, clique aqui
APOIO A PESQUISAS CIENTÍFICAS
A Klabin conta com Centros de Interpretação da Natureza (CINAT), espaços destinados a estudos nas áreas da RPPNs. Tratam-se de ambientes destinados para o desenvolvimento das mais variadas atividades pedagógicas voltadas a sustentabilidade, além do monitoramento da natureza, visitas técnicas e exposições.
A estrutura do CINAT da RPPN Complexo Serra da Farofa foi pensada para disponibilizar o melhor suporte ao processo de produção científica e geração de conhecimento. Com um espaço com 1.518,57 hectares de vegetação natural em elevado estado de conservação, os pesquisadores têm acesso a dormitórios com aquecimento, sanitários com chuveiros, refeitório, sala de estudos e área social. Levando em conta também a diversidade do público visitante, a estrutura do CINAT é adaptada para receber portadores de necessidades especiais, além da multifuncionalidade do edifício em relação às diversas atividades que podem ocorrer no complexo da RPPN.
Já a RPPN Fazenda Monte Alegre conta com um espaço de atendimento à pesquisadores dentro do Parque Ecológico Klabin (PEK), localizado em Telêmaco Borba, no Paraná. O espaço conta com alojamento e toda a infraestrutura do PEK, ou seja, auditório, sala de reuniões e espaço para visitas com uma série de atividades e interações, todas prontas para dar todo o suporte para qualquer tipo de pesquisa e atividades de educação ambiental.
MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE
Com esse programa, a Klabin contribui para a conservação da vida silvestre no Bioma Mata Atlântica, gerando informações sobre a distribuição, abundância e riqueza das espécies e assim, contribuindo para a manutenção dos atributos ambientais nas suas áreas e o melhor direcionamento para um manejo sustentável.
Atualmente, são monitoradas quatro comunidades biológicas (aves, médios e grandes mamíferos, anfíbios e repteis e flora de arbustos e árvores) para garantir o reconhecimento e a proteção da vida silvestre, utilizando esses grupos como legítimos indicadores biológicos.
Os indicadores biológicos, também chamados de bioindicadores, permitem avaliar se o manejo das áreas nativas está contribuindo para o ambiente, se está havendo evolução de recuperação de áreas degradadas e a condição ambiental das unidades de conservação.