O Centro de Interpretação da Natureza (CINAT) assopra velinhas em comemoração a seus cinco anos de vida! O espaço, construído pela Klabin na Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual Complexo Serra da Farofa, oferece uma estrutura completa para pesquisadores que desejam fazer estudos na região. Tem dormitório, refeitório e até auditório. 
 
Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi, professora do departamento de Engenharia Florestal na UDESC, acompanha pesquisas no local antes mesmo do CINAT ser construído. Ela afirma: a estrutura faz diferença para os estudos. “Antes, nós tínhamos uma infraestrutura básica. Hoje temos um alojamento excelente disponível para os pesquisadores. Isso otimiza tempo e recursos, pois os alunos não precisam vir para a cidade e voltar para o campo todos os dias”, explica. 

 

 

Entre mestrados e doutorados, a docente já orientou 17 pesquisas na região. Os trabalhos vão desde o levantamento de espécies da flora nativa até o uso das plantas no dia a dia. Um deles, por exemplo, estudou como o óleo essencial extraído de uma das espécies poderia ser usado no combate a doenças dos pomares de maçã.  
 
Para a pesquisadora, aprender mais sobre a vegetação nativa é uma maneira de cuidar de todo o ambiente. “Estudar espécies nativas traz benefícios para a biodiversidade local, pois, ao propagá-las, você também está dando chances para espécies animais que estão associadas a elas se desenvolverem”, detalha.  

 

 

Pesquisar para quê? 

 

Estudar a flora da RPPNE Complexo Serra da Farofa é um jeito de cuidar da natureza e das pessoas. Os trabalhos permitem: ​​​​