O enfrentamento à discriminação em suas várias formas pode contribuir para combater discursos de ódio que permeiam a sociedade e estariam por trás de ataques violentos às escolas. Este é o foco central da reportagem de Ingrid Yurie, para quem, no Brasil, o racismo é estrutural e institucional. “Isso significa reconhecer que todos que nascem imersos nessa cultura e nessa linguagem estão sujeitos a reproduzir e renovar essa violência”, diz.

Citando a filósofa norte-americana Angela Davis, que diz que “não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”, ou seja, é necessário haver um esforço ativo contra a violência entremeada no cotidiano, a autora conclui que reconhecer o racismo é o primeiro passo para coibir a violência.

“Depois, é preciso uma educação em valores éticos, para a convivência e as relações étnico-raciais. Não somos todos iguais e que bom, porque assim podemos celebrar essa diferença e crescer com essas trocas, formando uma sociedade mais equitativa e respeitosa”, acrescenta Sanderli Bomfim, pedagoga especialista em Relações Interpessoais na Escola e a Construção da Autonomia Moral Sanderli.

Fonte: Nova Escola / Ingrid Yurie

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