Startup da segunda máquina de papel do Projeto Puma II, em Ortigueira-PR, fortalece modelo de negócio integrado e diversificado, e consolida a empresa como uma das maiores produtoras de papel-cartão do mundo

No último 9 de junho, a Klabin deu início à operação da Máquina de Papel 28 (MP28). Instalada no parque fabril de Ortigueira, a nova máquina tem 315 metros de comprimento e contempla a mais avançada tecnologia disponível no mercado para papel-cartão, carregando um pacote de automação robusto, que resulta em uma capacidade produtiva de 460 mil toneladas anuais, com flexibilidade para fabricar papel-cartão, white top liner e kraftliner.

De acordo com Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin, os principais fatores que levaram à consolidação do projeto de construção da MP28 – que faz parte do Projeto Puma II, cujo aporte de R$ 12,9 bilhões representa o maior investimento nos 124 anos de história da companhia – foram as oportunidades de mercado mundial, o domínio tecnológico da Klabin e a eficiente base florestal instalada na região.

“Antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, que impactou o mundo nos últimos anos, já estavam estabelecidos contratos prévios com fornecedores por meio de cartas de intenção para diversos serviços e materiais relacionados ao Projeto. No entanto, o mercado demonstrou ser imprevisível. A pandemia atuou como um grande catalisador de tendências, impulsionando demandas que já estavam em curso. O comércio eletrônico, a procura por embalagens renováveis e o aumento do delivery resultaram em crescimento da demanda por papel-cartão. A busca por alternativas ao plástico de uso único também cresceu nos últimos anos, com o papel-cartão destacando-se como o principal beneficiado nesse movimento em direção a materiais mais sustentáveis.

Diante desse contexto, a empresa enxergou uma oportunidade estratégica: a MP28, que estava desenhada para produzir somente papel kraftliner, foi alterada para produzir também papel-cartão, visando atender às demandas do mercado, fortalecer sua posição competitiva e contribuir para a sustentabilidade”, relata Razzolini.

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