Direcionadas ao mercado de bebidas, embalagens exigem alta resistência ao rasgo e qualidade de impressão

São Paulo, 20 de junho de 2022 - Comprometida em trazer ao mercado soluções inovadoras e sustentáveis, a Klabin, maior produtora e exportadoras de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, acaba de desenvolver uma nova versão de seu papel-cartão direcionado à embalagens de bebidas (multipack), o Klamulti, que passa a incluir celulose microfibrilada (MFC) na composição. A novidade, liderada pelos times de Desenvolvimento de Produtos e do Centro de Tecnologia Klabin, foi produzida na planta de MFC, localizada em Telêmaco Borba (PR).

Os desenvolvimentos comprovaram que a adição de MFC na composição do papel-cartão melhora significativamente as propriedades e o desempenho do produto, permitindo a redução da sua gramatura. Dessa forma, a nova solução é capaz de criar embalagens mais leves e resistentes, melhorando a eficiência do material. O processo de produção da MFC desenvolve o micro-fibrilamento das paredes das fibras de celulose, permitindo maior área de ligação entre estas e, assim, aumentando a resistência mecânica do papel.

“As linhas de papel-cartão da Klabin utilizam diferentes composições de fibras para garantir a melhor relação entre rigidez, estrutura, resistência e qualidade de impressão. Cada versão do portfólio foi cuidadosamente desenvolvida para produzir os melhores resultados nos processos dos nossos clientes. Potencializar essas qualidades com a otimização de recursos é um diferencial para a Companhia”, afirma Flavio Deganutti, diretor do Negócio de Papéis da Klabin.

Uma das propostas da Klabin é a potencialização máxima dos recursos florestais, visando a diversificação do uso dos componentes da madeira, que fortalecem o portfólio da Companhia e as oportunidades de atuação em novos mercados de produtos renováveis e sustentáveis.

“A Klabin tem como objetivo ser referência em soluções responsáveis que atendam às constantes transformações da sociedade e a inovação é um direcionador importante para a evolução dos nossos negócios. A oferta de embalagens inovadoras permite a consolidação do papel como protagonista e reforça a nossa vocação para a criação de um futuro mais sustentável”, afirma Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

Essa não é a primeira vez que a Klabin utiliza MFC de maneira inovadora. A Companhia iniciou, ainda em 2014, os desenvolvimentos do uso da MFC em seus produtos, mas ainda em escala laboratorial. Com a Inauguração do Centro de Tecnologia Klabin, em 2017, o foco foi aumentar a escala de produção do componente, o que potencializou o startup da Planta Piloto de MFC, para a produção de uma tonelada de celulose microfibrilada por dia, no final de 2019. Desde então, testes industriais em diversas máquinas de papel da empresa já foram realizados, bem como aplicações fora de seu core bussiness.

Em 2020, a Companhia, em parceria com o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras e a indústria de cosméticos &CO (antiga Apoteka), finalizou em tempo recorde os testes para produção de álcool em gel feito a partir da celulose microfibrilada. Já no ano passado, também descobriu que a MFC poderia ser utilizada como substituta aos aditivos de irrigação não renováveis, como os derivados do petróleo.

A novidade, agora, é a utilização de MFC já em escala industrial, na produção de cartões específicos, para melhorar ainda mais a qualidade e aplicação em determinados segmentos, como é o caso do Klamulti Premium Carrier, um cartão para embalagens múltiplas para o mercado de latas e garrafas, que entrega as mesmas propriedades com importantes reduções de gramatura, ou seja, um produto ainda mais eficiente e sustentável.

Vale ressaltar, ainda, que movimentos como este estão diretamente alinhados com o projeto de expansão do Projeto Puma II, que segue a todo vapor, agora com a nova máquina de cartão, prevista para iniciar sua produção em 2023.

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