Por meio dos programas Matas Legais e Matas Sociais, a Companhia já recuperou 460 nascentes no Paraná

Paraná, 4 de novembro de 2024 - A segurança hídrica tem sido uma prioridade para a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil. Atualmente, 74% das localidades onde a Companhia opera, possuem iniciativas nesta frente. Um bom exemplo destes avanços é o trabalho de recuperação de nascentes em propriedades rurais atendidas pelos programas Matas Legais e Matas Sociais. Por meio das duas iniciativas, foram recuperadas 460 nascentes no Paraná, com reforços na cobertura de árvores em seu entorno.

Os programas atendem, atualmente, 1.142 parceiros, onde foram cadastradas 2.270 nascentes, sendo 1.334 conservadas – ou seja, sem ter sofrido alterações em sua origem –, além de 460 com restauração florestal. Para chegar a estes expressivos resultados, muitas atividades foram desenvolvidas ao longo destes anos, como: reunião de sensibilização com os(as) produtores(ras), coleta de dados a campo, relatório de diagnóstico das propriedades dos terceiros, demarcação de Áreas de Preservação Permanentes (APPs), doação e entrega de mudas nativas, orientação técnica sobre a implantação dos métodos de restauração florestal, visitas de monitoramento e relatório do monitoramento.

Julio Nogueira, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Klabin, enfatiza o compromisso da Companhia com o meio ambiente. “Atuar com atenção e cuidado aos recursos naturais é um valor fundamental para a Klabin, e representa a base de sua visão de longo prazo. Essa postura não apenas assegura melhorias contínuas para nossas operações, mas também gera benefícios duradouros para as comunidades onde estamos presentes”, afirma o gerente.

A Companhia também inovou, na busca do equilíbrio entre a produção florestal e disponibilidade de água, com a integração entre os princípios de manejo de bacias e o manejo florestal. O manejo hidrossolidário, como é conhecido, é uma forma de gestão integrada da operação florestal e dos recursos hídricos, com especial atenção para as bacias de abastecimento de comunidades, sejam de uma família ou de uma cidade. Este tipo de manejo leva em consideração as microbacias hidrográficas (cursos de água que desaguam em único leito) e os pontos de captação de água dos vizinhos, além dos processos ecológicos. 

A Klabin criou uma estratégia que garante que, em cada bacia onde há plantio, 40% da floresta deve permanecer em pé, garantindo a infiltração da água pelas árvores, enquanto os 60% restantes podem ser colhidos. Isso ajuda a manter os recursos hídricos e a biodiversidade de forma saudável, e garante a manutenção dos mosaicos florestais ao longo do tempo.

As boas práticas da Companhia também se estendem para dentro das fábricas. A redução no uso de água na Klabin, um dos principais insumos do negócio, caiu 49% desde 2004, considerando o volume de água usado por toneladas de produtos. 

 
Sobre os Programas Matas Legais e Matas Sociais
Matas Legais: O programa Matas Legais, fruto da parceria entre a Apremavi e a Klabin desde abril de 2005, visa promover a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável nas regiões do Paraná e de Santa Catarina. O objetivo é preservar e recuperar remanescentes florestais nativos, melhorar a qualidade de vida local e otimizar o manejo florestal por meio de um planejamento integrado de propriedades e paisagens. A iniciativa inclui ações como a conservação de áreas de preservação permanente, restauração de áreas degradadas, implantação de sistemas agroflorestais, e do ecoturismo.

- Matas Sociais: O Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis é um projeto resultante da parceria entre a Klabin, a Apremavi e o Sebrae. Tem o objetivo de contribuir para o fortalecimento econômico, ambiental e social das pequenas e médias propriedades rurais nos 11 municípios onde o projeto atua no Paraná (Cândido de Abreu, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, Sapopema, São Jerônimo da Serra, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania) e cinco em Santa Catarina (Lages, Otacílio Costa, Correia Pinto, Palmeira e Ponte Alta).

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