06/02/2024

Desenvolvimento local e Projetos Sociais

Programa da Klabin aumenta a renda e produtividade de agricultores familiares

Programa Matas Sociais é realizado em 11 municípios do Paraná e cinco de Santa Catarina

Paraná, 06 de fevereiro de 2024 – Mais de 57% dos produtores rurais atendidos pelo programa de agricultura familiar da Klabin registraram aumento na renda após a parceria com o programa e 46% ampliaram a comercialização de alimentos produzidos. Os dados fazem parte de uma pesquisa de avaliação do programa Matas Sociais, que contribui para o planejamento de propriedades sustentáveis de pequenos e médios produtores rurais, realizada com um grupo de 310 participantes.

 

 

Iniciativa da Klabin e desenvolvido em parceria com a Apremavi e Sebrae, o Matas Sociais auxilia pequenos e médios produtores rurais nas etapas de produção, desde a adequação à legislação ambiental ao apoio à comercialização de alimentos, passando por ações de formação, diversificação da propriedade e incentivo ao associativismo e cooperativismo.  “Nosso objetivo é apoiar o agricultor para a melhoria da sua produção e renda, a partir de uma produção sustentável”, destaca Uilson Paiva, gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Klabin.

 

 

Desde o início do Programa, em 2015, já foram atendidas mais de 850 pequenas e médias propriedades rurais no Paraná e em Santa Catarina. No Paraná, o Matas Sociais é realizado nas cidades de Ortigueira, Telêmaco Borba, Imbaú, Reserva, Sapopema, Curiúva, São Jerônimo da Serra, Cândido de Abreu, Tibagi, Ventania e Rio Branco do Ivaí e, em Santa Catarina, é implementado em Lages, Correia Pinto, Otacílio Costa, Palmeira e Ponte Alta.

 

 

Por meio de consultoria especializada, diversas ações de apoio aos agricultores são implementadas em diferentes cadeias produtivas (olericultura, produção animal, fruticultura, agroindústria, entre outras). Como resultado, 66% dos participantes afirmaram ter aumento na produção de alimentos, sendo que 68% dos produtores reduziram o uso de defensivos agrícolas e 70% dos entrevistados percebem a melhoria na saúde como um dos benefícios da produção agroecológica ou orgânica.

 

 

O cooperativismo também é outro ponto que traz resultados relevantes aos agricultores. 52% dos que responderam à pesquisa participam de alguma cooperativa, associação ou grupo. Em Santa Catarina, a participação chega a 75%, principalmente em associações. Entre os cooperados, 50% dos agricultores perceberam um aumento no faturamento nos últimos dois anos, enquanto entre os não-cooperados esse aumento foi percebido por 26% dos agricultores.

 

 

Para Ilario Cizanska, produtor atendido pelo Programa e secretário da Coopercandi - Cooperativa de Cândido de Abreu (PR), o Matas Sociais ajuda os agricultores e possibilita ganho no cultivo. “Tenho recebido assessoria no meu sítio e percebido uma melhora na propriedade como um todo. Todas as orientações colocadas em prática agregam valor aos nossos insumos e nos ajudam a atingir novos patamares”, afirma o agricultor.

 

 

Com o Programa, parte dos alimentos dos cooperados da Coopercandi é entregue à Feira do Bem, em Telêmaco Borba, iniciativa da Prefeitura. A Coopercandi é uma das cinco cooperativas atendidas pelo Matas Sociais, que juntas formam a Central de Cooperativas da Agricultura Familiar Centro Norte do Paraná, atendida pelo programa. Ao todo, 900 agricultores de 40 municípios paranaenses integram a Central. 

 

 

Desde o início do programa, já foram doadas mais de 350 mil mudas nativas, sendo que 257 hectares foram restaurados e 2.228 hectares de Área de Preservação Permanente e Reserva Legal. Pautado na produção sustentável, 86,3% dos agricultores reconhecem os benefícios ambientais do programa, que envolvem o trabalho de adequação das propriedades à legislação florestal.

 

 

“A Apremavi visitou as propriedades do programa Matas Sociais aqui em Cândido Abreu, ajudou a adequar e forneceu mudas nativas para recompor a mata ciliar e reserva legal. E então, isso complementa o tripé lá do Matas Sociais, que é o Econômico, Social e Ambiental”, destaca Ilário.

 

 

“Os resultados mostram que estamos no caminho certo, já que 93% dos agricultores entrevistados avaliam positivamente o programa. Toda essa dedicação contribui para que os agricultores familiares qualifiquem a produção, aumentem a renda e possam trabalhar na redução dos efeitos das mudanças climáticas, diminuindo o uso de agrotóxicos, protegendo as nascentes e realizando manejos mais sustentáveis da propriedade, entre diversos outros benefícios”, afirma Uilson Paiva.