06/02/2023

Pesquisa & Inovação

CEBC lança estudo inédito destacando potencial de exportações à China por estados brasileiros

Rio de Janeiro – A evolução e as perspectivas das exportações de cada estado brasileiro para a China são o objeto de estudo inédito que o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) lança no dia 7 de fevereiro, às 10h, com a participação da Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres. Intitulado “Exportações dos Estados Brasileiros para a China: Cenário Atual e Perspectivas para Diversificação”, o relatório traz uma análise original dos embarques para a China, com foco nos fluxos do Brasil como um todo, de suas regiões e de cada ente da Federação.

 

O estudo mostra um processo de concentração das exportações para a China na maioria dos estados e apresenta uma lista de 216 produtos com potencial de ampliação das vendas nos próximos anos. Também revela que, em 2021, a China era o principal destino dos embarques de 19 dos 27 entes federativos.

 

Além de Prazeres, o evento de lançamento contará com a participação do autor do estudo, o especialista em comércio internacional Fabrizio Panzini, do Coordenador de Estudos em Relações Econômicas Externas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Renato Baumann, do Técnico em Planejamento e Pesquisa do IPEA, Fernando Ribeiro, do Gerente de Inteligência de Mercado da ApexBrasil, Igor Isquierdo Celeste, e da Gerente de Estratégia & Mercado da Klabin, Mayra Minsoni.

 

Para chegar aos 216 produtos com potencial a ser explorado, Panzini utilizou o Mapa de Oportunidades da ApexBrasil, que listou 433 bens em relação aos quais o Brasil possui oportunidades para manter, ampliar ou iniciar exportações para a China. Para esse conjunto de produtos foram aplicados filtros que selecionaram os bens mais relevantes a serem trabalhados pela diversificação das exportações do país, de regiões e dos estados (e do Distrito Federal).

 

O estudo apresenta ainda simulações dos ganhos de exportação para a China que o Brasil, regiões e estados poderiam ter até 2030, a partir de projeções de diferentes variáveis, entre as quais o potencial crescimento das importações pela China no período. As hipóteses foram elaboradas por uma equipe do IPEA com uso de modelo adequado às simulações de impactos sobre os fluxos de comércio internacional.

 

O CEBC espera que as conclusões do trabalho sejam úteis para os entes federativos e as empresas traçarem estratégias de ampliação e diversificação das exportações para a China, o principal parceiro comercial do Brasil. O estudo estará disponível na página do CEBC a partir das 7h do dia 7 de fevereiro, data da realização do evento de lançamento.



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