12/12/2022

Reconhecimentos e premiações

CDP coloca Klabin entre as 12 empresas que lideram o caminho da transparência | Café com ESG, 15/12

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo fala sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

 

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

 

Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias.

 

Brasil


Empresas


Lista destaca 12 empresas que lideram o caminho da transparência ambiental – e tem brasileira!

 

“O Carbon Disclosure Project (CDP) disponibilizou a sua ‘A list’ de 2022, reconhecendo as empresas que estão liderando a transparência corporativa em suas divulgações sobre : mudança climática, segurança hídrica e gestão de recursos naturais ou tema de floresta. Mais de 18,7 mil empresas foram avaliadas, sendo que 15 mil receberam notas e só 330 delas alcançaram a nota máxima (A) em um dos tem s avaliados. O número é maior que em 2021, quando 272 companhias atingiram essa pontuação. Somente 12 empresas conseguiram alcançar o “Triple A” (pontuação máxima nos três programas, de mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas). Entre elas está a brasileira Klabin, produtora e exportadora de papéis para embalagens, única da América Latina a conseguir a nota máxima em todas as categorias. Esse é o segundo ano que a empresa fica na categoria”

 

Fonte: Valor Econômico, 15/12/2022

 

Ranking socioambiental avalia bancos

 

“A Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS), uma organização civil, divulgou um estudo no qual analisa os maiores bancos comerciais brasileiros de acordo com critérios socioambientais. O levantamento analisou tanto a carteira de crédito das instituições, ou seja, os empréstimos concedidos, como a carteira de investimentos (títulos e valores mobiliários detidos, incluindo as áreas de bancos de investimento e gestão de ativos). O estudo considerou os sete maiores bancos em carteira de crédito, os dois maiores cooperativos e o Rabobank, escolhido por ter uma posição que a SIS considera de destaque em critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). A filial do banco holandês, vista como uma espécie de referência pela organização, ficou com 28,91 pontos de um total de cem possíveis. Na sequência aparecem BTG (25,90), Bradesco (16,90), Itaú (16,50), Sicredi (16,30), Santander (12,56), Caixa (10,34), Banco do Brasil (10,22), Sicoob (6,85) e Safra (1,90).”

 

Fonte: Valor Econômico, 15/12/2022

 

Diversidade: Sanofi lança programa para ampliar fornecedores de grupos socialmente minorizados

 

“A farmacêutica Sanofi anuncia o lançamento do programa Diversidade e Inclusão de Fornecedores da Sanofi Brasil, no qual a meta é ter no mínimo 10% de seus fornecedores formado por grupos minoritários em seu quadro societário até 2025. “O objetivo mínimo de despesas é de 10% globalmente. Atualmente esse percentual está em 4,2% no Brasil. O valor aproximado quando atingirmos o objetivo mínimo é aproximadamente R$ 150 milhões por ano”, diz Fábio Fontes, diretor de compras da Sanofi. Segundo ele, há também o objetivo de conscientizar os fornecedores por meio de treinamentos e comunicações sobre o tema. “Até final de 2025 devemos treinar e reforçar a comunicação com os Top 200 fornecedores, o que representa aproximadamente 80% das despesas. Em 2022, a meta era treinar os top 50 fornecedores. Superamos e realizamos um workshop com os top 59 até maio deste ano”.

 

Fonte: Exame, 15/12/2022

 

Opinião


Especialistas questionam movimentos anti-ESG

 

“Neste semestre, um movimento que questiona a seleção de investimentos com base em critérios ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês) ganhou força nos Estados Unidos. O governador da Flórida, Ron DeSantis, impediu que os administradores do fundo de pensão dos servidores do Estado (State Board of Administration of Florida – SBA) pautassem decisões com critérios ESG, por considerá-los ideológicos. A litigância anti-ESG em curso nos Estados Unidos também atinge gestoras e empresas de avaliação de risco, como BlackRock, Morningstar e S&P. O movimento foi deflagrado pelo procurador-geral do Estado do Missouri, Eric Schmitt, em agosto, e ganhou eco em outros 18 Estados americanos. Os ratings ESG da Morningstar e sua subsidiária Sustainalytics estão na berlinda com investigações por possíveis fraudes. A BlackRock entrou na mira dos procuradores por considerarem que a atuação da gestora privilegia as questões ambientais em detrimento dos retornos e interesses dos clientes.

 

Fonte: Valor Econômico, 15/12/2022

 

OPINIÃO: No BNDES, hora de manter a agenda verde em pé

 

“Quando, em junho de 2019, Gustavo Montezano foi indicado para substituir Joaquim Levy na presidência do BNDES, pouco se sabia sobre ele – e menos ainda se esperava de sua gestão. Vindo da área de trading de commodities do BTG Pactual, e amigo de juventude de Flávio e Eduardo Bolsonaro, Montezano carregava no currículo uma condenação por ter arrombado o portão do condomínio onde morava para dar seguimento a sua festa de aniversário no meio da madrugada. Nada indicava o que estava por vir. Num governo marcado por um incontestável retrocesso na área ambiental, o BNDES foi um oásis, com uma atuação voltada a impulsionar a agenda do desenvolvimento sustentável do país. Preservação e recuperação de florestas, mercado de carbono, concessão de parques, energia limpa, agricultura de baixo carbono, tudo isso esteve nas suas prioridades, só para ficar em clima e meio ambiente. No igualmente importante front social, houve iniciativas relevantes em saneamento básico.

 

Fonte: Capital Reset, 15/12/2022

 

Internacional


Empresas


Norsk Hydro fornecerá à Mercedes-Benz alumínio de baixo carbono

 

“A Norsk Hydro fornecerá à Mercedes-Benz alumínio de baixo carbono para uma série de modelos a partir de 2023, incluindo seus modelos EQ elétricos, já que a montadora de luxo planeja descarbonizar sua cadeia de suprimentos, disseram as empresas na quinta-feira. A Mercedes-Benz, que já usa componentes fornecidos pela Hydro, pretende atingir o alumínio de carbono quase zero até o final de 2030 e reduzir pela metade suas emissões de CO2 até 2030 e tornar-se neutro em CO2 até 2039. Os fabricantes de carros elétricos procuram usar mais alumínio para torná-los mais leves para aumentar a quilometragem e as próprias baterias contêm o metal leve. “Este é um sinal importante para acelerar a mudança na indústria do alumínio e aumentar a disponibilidade de alumínio com baixo teor de carbono”, disse Markus Schaefer, diretor de tecnologia da Mercedes-Benz, em comunicado. Uma luxuosa limusine Mercedes-Benz totalmente elétrica, incluindo a bateria, pode conter mais de 700 quilos de alumínio, disse a montadora.”

 

Fonte: Reuters, 15/12/2022

 

Política 


Na COP Bio, uma proposta para colocar a biodiversidade nos balanços 

 

Entre as 22 metas que fazem parte do Marco Global da Diversidade, em negociação na COP15, em Montreal, existe uma que diz respeito especificamente às empresas. O texto ainda não foi finalizado, mas até aqui sobrevive nos rascunhos uma formulação que muitos consideram controversa, ou possivelmente inúcua. A chamada meta 15 pode pedir que os 193 países signatários da Convenção da Biodiversidade da ONU tornem obrigatória por parte das empresas, até 2030, a medição e divulgação de suas dependências e impactos na natureza. Não há nada parecido no Acordo de Paris, que trata do clima. Foi somente no ano passado, depois de anos de pressão de cientistas e ambientalistas, que uma COP climática fez uma menção específica a uma fonte de energia suja, o carvão, ainda assim com muitas ressalvas.

 

Fonte: Capital Reset, 15/12/2022

 

Adicionar EVs à lei de biocombustíveis dos EUA é tarefa de 2023 da agência ambiental

 

O governo Biden pode mudar a lei de mistura de biocombustíveis do país no ano que vem para oferecer créditos lucrativos a fabricantes de veículos elétricos como a Tesla, uma grande reescrita que a indústria do petróleo critica por subsidiar a indústria de veículos elétricos. O Padrão de Combustível Renovável, promulgado em meados dos anos 2000, determina a quantidade de biocombustíveis, como aterros ou metano agrícola, que as refinarias de petróleo devem misturar à mistura de combustíveis do país ou comprar créditos negociáveis ​​- conhecidos como RINs – daqueles que o fazem. O padrão serviu por muito tempo como um campo de batalha entre os poderosos lobbies do petróleo e do milho. A proposta de novembro do governo Biden possibilitaria que veículos elétricos carregados com energia gerada por biocombustíveis recebessem créditos. A proposta aumentaria os benefícios para fabricantes de veículos elétricos, como a Tesla.

 

Fonte: Reuters, 15/12/2022



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