29/04/2022

Sustentabilidade

Klabin aumenta uso de energia limpa ao substituir óleo combustível por gaseificação de biomassa

Manutenção dos atributos dos cafés por um período prolongado, facilidade no manuseio ou transporte, resistência, praticidade, melhora na relação custo-benefício ou capacidade de armazenagem. Esses são alguns dos fatores que determinam a escolha de um entre tantos modelos de embalagens para cafés verdes, que são os grãos crus de café.

 

Para entender melhor as opções disponíveis e seus pontos de atenção, o PDG Brasil convidou especialistas da cadeia produtiva do café e representantes de empresas fabricantes de sacarias para uma conversa.


Substituir óleo combustível por uma fonte de energia 100% limpa e renovável: a gaseificação de biomassa. Essa é a mais recente medida de sustentabilidade e inovação adotada pela Klabin com o Projeto Puma II, de ampliação da unidade industrial de Ortigueira (PR). Com a partida deste projeto, a empresa deixará de consumir 21,5 mil toneladas por ano de óleo BPF, combustível que é derivado de petróleo para abastecer um de seus fornos de cal. Com isso, a matriz energética da empresa terá um aumento da participação de combustíveis renováveis, ultrapassando os 90% e uma redução de 67 mil toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) nas operações da empresa.

 

Desta forma, a empresa está cada vez mais alinhada à Agenda 2030 da ONU por meio dos KODS (Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável). Entre os compromissos assumidos pela Klabin está a redução da participação de combustíveis fósseis para garantir matriz energética de, no mínimo, 92% renovável até 2030. Além disso, temos uma meta aprovada pela ciência que prevê a redução de emissões específicas de Gases do Efeito Estufa (escopo 1 e 2) em 25% por tonelada de celulose, papel cartão e embalagens até 2025, e em 49% até 2035, a partir do ano base 2019.

 

“É um grande investimento da Klabin em sustentabilidade, substituindo a queima de um combustível fóssil por outro 100% renovável”, diz o diretor de Projetos e Engenharia da Klabin, João Braga. O gás gerado no processo (chamado de Syngas) surge a partir da decomposição térmica da de uma mistura de cavacos de pinus e de eucalipto, resíduos vegetais gerados na colheita das florestas plantadas da empresa e resíduos de madeira da área industrial. Além de colaborar consideravelmente para a redução das emissões de GEE na produção de Syngás também ajuda na redução de custos operacionais da unidade industrial.

 

Sobre a Klabin

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, única Companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Somente no Paraná, gera mais de 10 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais.

 

A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no Paraná compreende o total de 342 mil hectares, sendo 142 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

 

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Projeto de Resíduos Sólidos, Programa Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

 

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

 

Fonte: https://alimentosebebidas.com.br/2022/04/29/klabin-aumenta-uso-de-energia-limpa-ao-substituir-oleo-combustivel-por-gaseificacao-de-biomassa-2/