Klabin na mídia
29/03/2022
Institucional
Klabin estende programa de compra de ações a todos os funcionários
A Klabin realizou um movimento inédito entre as grandes empresas brasileiras, ao estender aos seus 17 mil funcionários a possibilidade de adesão a um programa de compra de suas ações, usando parte dos valores recebidos por Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O “Incentivo de Longo Prazo (ILP) Para Todos” foi aprovado em assembleia geral de acionistas na última semana, e oferece a trabalhadores em postos operacionais a opção de converter até 10% da PLR em ações da Klabin, com contrapartida da empresa (“matching”). No programa da maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do país, essa proporção é de um para um.
De acordo com Ana Cristina Barcellos Rodrigues, diretora de Gente & Serviços Corporativos da companhia, a proposta de levar a opção a todos os cargos no organograma foi criada por conta de um funcionário que manifestou interesse, após a divulgação dos resultados da empresa. Essa opção já era possível para cargos de nível de coordenação até executivo, com percentuais de conversão sobre a bonificação variáveis, a depender do cargo.
Segundo a executiva, a Klabin iniciou estudos no ano anterior para compreender quais seriam os desafios de um programa tão abrangente e percebeu que ele poderia funcionar como importante fator de engajamento. No entanto, antes, seria necessário promover a educação financeira de seus funcionários e família.
Nesse sentido, a companhia estava consciente da limitação de investimentos que as famílias de menor renda possuem – um grande desafio ao programa de compra de ações mais abrangente. O empregado que optar pelo ILP Para Todos tem de ficar por mais três anos na empresa e não pode vender os papéis também por três anos.
“Fizemos uma força-tarefa, de educação financeira com viés social. Fomos entender como essas famílias se organizam e ensinar como funciona o mercado de renda variável, como há ganhos ou perdas”, diz Ana Cristina. Foi preciso explicar, por exemplo, que há ganho de 100% na partida (por causa do “matching” de um para um), mas perda de 50% caso a ação se desvalorize excessivamente, o que não é comum.
Estudos apontaram, ainda, que o modelo não existia entre as empresas brasileiras, e as multinacionais que trouxeram a proposta ao país tiveram baixa adesão e, somente após anos, a taxa de participação chegou a cerca de 30%. Na Klabin, porém, a adesão já chegou a 30%, considerando a base total de funcionários, com expectativa de alcançar 50%. “Isso também reflete o perfil do colaborador da Klabin, que vem para ficar por anos, e envia uma mensagem de confiança na companhia”, acrescentou a executiva.
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