Klabin na mídia
04/12/2020
Klabin projeta ganhos com forte demanda e aumento de preços em 2021
São Paulo – A Klabin disse que o processo de eliminação dos royalties concluído recentemente ajudará a companhia a ter uma visão estratégica de controle e apoiará o seu crescimento em 2021, que deve ser impulsionado por uma estimativa de ganhos devido à forte demanda e aumento de preços.
“O processo de eliminação dos royalties foi transparente e apoiará a visão estratégica de controle orientada ao crescimento da companhia, como sempre tivemos em nossa governança”, disse Cristiano Teixeira, diretor executivo da companhia em evento para investidores.
Os executivos da companhia disseram que a demanda segue forte no Brasil, Estados Unidos e China, especialmente no segmento de caixas de papelão ondulado e que esperam obter maiores ganhos de rentabilidade com aumento de preços acima da inflação associados ao mix de produtos.
Em relação à expansão da unidade de celulose em Ortigueira, no Paraná, o projeto Puma 2, está em construção há 19 meses e receberá R$ 9,1 bilhões em investimentos até 2023, a companhia disse que sua conclusão vai ampliar o acesso da companhia à fibra virgem e posicionará a empresa como um grande fornecedor desse produto.
“A Klabin sempre será forte em fibra virgem e vai aumentar seu protagonismo no suprimento com a entrada em operação do projeto Puma 2, mas não vamos deixar de lado as fibras recicladas e seremos um player importante nessa área também”, disse o executivo.
A companhia também disse que buscará crescimento em sacos industriais e que continua olhando integração no mercado interno e externo e que o adiamento do projeto Mapa, pela Arauco, e a ausência de novas entradas nesse sentido também oferecem uma perspectiva futura muito positiva para os negócios no ano que vem.
DÓLAR
A empresa também espera continuar se beneficiando da desvalorização do real, caso esse cenário se mantenha.
“A Klabin é uma empresa exportadora e a desvalorização do real é benéfica, pois diminui o custo em reais e aumenta o resultado operacional e a geração de caixa da companhia.”
CHINA
Em relação à atuação no segmento de contêiner board na China, a companhia disse que está claro que o país será comprador de fibra virgem e que busca, em primeiro lugar, quem precisa do produto, seja por contato ou refrigeração, e em segundo, o atendimento de características técnicas. A companhia também disse que está analisando como aumentar a capacidade de fibra longa para fluff.