31/12/2013

Relações com Investidores e Resultados Financeiros

Acionistas aprovam condições para capitalização do maior investimento da história da Klabin

Em Assembleia Geral Extraordinária e Assembleia Especial de Acionistas Preferencialistas, realizadas nesta quinta-feira, os acionistas da Klabin aprovaram as propostas necessárias para o sucesso da capitalização da companhia para a construção da nova fábrica de celulose no Paraná, o Projeto Puma.

 

Entre as matérias votadas, destaca-se a adaptação do Estatuto Social da Klabin para as exigências do regulamento do Nível 2 da BM&FBovespa, com padrões de governança corporativa mais elevados. Além disso, a partir de agora, os acionistas preferencialistas contarão com Tag Along de 100%. O mecanismo garantirá um maior alinhamento de interesses entre potenciais investidores, acionistas e demais stakeholders.

 

Com a decisão das assembleias, o Conselho de Administração da Klabin aprovou, nesta mesma data, a emissão de debêntures no valor total de R$ 1,7 bilhão. A Klabin já assinou contrato com investidores, avançando no processo de captação de recursos para a construção da nova fábrica.

 

“Este é o início de um novo ciclo de crescimento da Klabin, que levará a companhia a dobrar seu volume de produção em três anos. É o maior investimento da Klabin em seus 115 anos de história”, ressalta Fabio Schvartsman, Diretor Geral da Klabin.

 

Projeto Puma


O Projeto Puma demandará investimentos totais de R$ 5,8 bilhões, excluindo-se ativos florestais, melhorias em infraestrutura e impostos. A nova fábrica, instalada na cidade de Ortigueira (PR), tem inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2016.

 

Com a nova unidade, a capacidade de produção da Klabin irá dobrar em três anos. A fábrica terá capacidade anual de produção de 1,5 milhão de toneladas, sendo 1,1 milhão de toneladas de fibra curta e 400 mil toneladas de fibra longa, parte dela convertida em fluff.

 

A celulose fluff, utilizada principalmente na produção de fraldas e papéis absorventes, deve abastecer o mercado nacional, que hoje importa esta matéria-prima. A celulose de fibra curta e de fibra longa será destinada principalmente à exportação. O mix de produtos proposto permite à operação atender às demandas do mercado com foco em produtos de consumo, proporcionando menor volatilidade, geração de fluxo de caixa estável e venda de produtos com maiores margens.

 

A fábrica será autossuficiente na geração de energia elétrica, com uma produção de 260 MW de energia. Desse total, a previsão é que 110 MW serão utilizados para consumo próprio da Klabin e os 150 MW excedentes – energia suficiente para abastecer uma cidade de meio milhão de habitantes, como Londrina (PR) – disponibilizados no sistema elétrico brasileiro.

 

Do total de florestas plantadas com pinus e eucalipto, 107 mil hectares irão garantir o abastecimento de madeira da nova fábrica. O raio médio entre as florestas e a planta é de 74 km, o que assegura a competitividade e o baixo custo de transporte de madeira. O escoamento de parte da produção será feito por ferrovia até o porto de Paranaguá.

 

Sobre a Klabin

 

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, produz papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e madeira em toras. Fundada em 1899, possui atualmente 15 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Está organizada em três unidades de negócios: Florestal, Papéis (papelcartão e papel kraft) e Conversão (papelão ondulado e sacos industriais).

 

A gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. Por isso, é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.