Paraná, 17 de dezembro de 2019 – A Klabin e o Governo do Estado do Paraná assinaram hoje (17/12) o Protocolo de Intenções do Projeto Puma II, que estabelece condições gerais das ações de ambas as partes que estão relacionadas à implantação do empreendimento. Com o acordo, a companhia poderá investir até R$ 450 milhões em infraestrutura logística e rodoviária, com foco em melhorias nas malhas viárias existentes na região de influência do Projeto, localizado no município de Ortigueira (PR). Em contrapartida aos investimentos em infraestrutura a serem realizados pela Klabin, o Estado do Paraná concederá crédito presumido de ICMS, limitado ao valor efetivamente investido.

Durante o primeiro trimestre de 2020, a Klabin e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL) trabalharão no planejamento e detalhamento das obras e seus respectivos cronogramas. A empresa deverá executar as construções no período 2020 a 2024.

“O compromisso assumido pela Klabin, com a assinatura do protocolo, demonstra que nossos esforços estão orientados para o crescimento integrado e responsável. Assim como nossa indústria, os projetos que serão aprovados para esse investimento estarão guiados pela inovação, tecnologia e sustentabilidade, o que beneficia as comunidades do entorno de nossas operações”, afirma o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira.

O protocolo também prevê contrapartidas do Estado para a região de influência do Projeto Puma II, como complementação de efetivos do batalhão da Polícia Militar, Corpo de Bombeiro e Polícia Civil; a implantação de Instituto Médico Legal (IML), Delegacia Cidadã e Centros de Socioeducação (CENSE); e o funcionamento do Hospital Regional de Telêmaco Borba.

Projeto Puma II

Com aporte total de R$ 9,1 bilhões, incluindo os investimentos acima mencionados, o Projeto Puma II compreende a construção de duas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial da companhia localizada em Ortigueira (PR). A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis. A primeira etapa consiste na construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner, com capacidade de 450 mil toneladas por ano. A segunda contempla a construção de uma linha de fibras complementar integrada a outra máquina de papel kraftliner, com capacidade de 470 mil toneladas anuais.