15/09/2022

Institucional

Gigante florestal é maior produtora e exportadora de papéis do país

A Klabin tem 578 mil hectares de florestas plantadas de pínus e eucalipto nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo

 

Empresa centenária, a Klabin é líder em produção e exportação de papéis para embalagens no Brasil. Com foco em sustentabilidade, a empresa tem capacidade de produção de 2,1 milhões de toneladas de papel por ano e 1,6 milhão de tonelada de celulose por ano. São mais de 25 mil colaboradores espalhados pelo país.

 

A Klabin S.A é uma sociedade anônima de capital aberto, com 24 fábricas no Brasil e uma na Argentina. É a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do país e líder na produção de embalagens de papel. Foi fundada como Klabin Irmãos e Cia. (KIC) em 1899 por Maurício Klabin, seus irmãos Salomão Klabin e Hessel Klabin, e seu primo Miguel Lafer. A empresa começou importando produtos de papelaria e produzindo artigos para escritórios, comércios, repartições públicas e bancos. Em 1934, a Klabin adquiriu a Fazenda Monte Alegre, no Paraná, onde construiu a primeira fábrica de papel e celulose integrada do Brasil. Entre 1968 e 1974, ocorreu a expansão da Klabin pelo Brasil, com fábricas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. A abertura de capital na bolsa foi feita em 1979.

 

Hoje a Klabin é a única companhia do mercado brasileiro a oferecer soluções em celuloses de fibra curta, fibra longa e celulose fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. As atividades florestais e industriais da Klabin baseiam-se no conceito de sustentabilidade e com foco em um futuro renovável para preservar a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas nas regiões onde atuam.

 

A empresa, estabelecida há mais de 120 anos, e que conta com 23 unidades industriais (22 no Brasil e uma na Argentina), declara que sua atuação em prol de uma economia de baixo carbono já é realidade há alguns anos. Reduziu suas emissões específicas de gases causadores do efeito estufa (GEE) em 60% entre 2003 e 2019.

 

 

A preocupação com a sustentabilidade tem permeado todas as ações da Klabin, uma das maiores produtoras e exportadoras de papéis para embalagens de papel do Brasil. A empresa, líder nos mercados de papelão ondulado e sacos industriais, se orgulha em ser, até o momento, a única companhia brasileira do setor de celulose e papel presente no Índice Mundial de Sustentabilidade da Dow Jones. O indicador destaca as empresas com melhor performance global com base em critérios econômicos, ambientais e sociais de longo prazo.

 

De acordo com Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin, o embasamento científico para a definição de metas de redução de GEEs é uma premissa importante, que faz parte das recomendações das Organização das Nações Unidas (ONU) e da COP 26 para o tema – e, portanto, que deve ser levado em consideração pelas empresas.

 

“A jornada empresarial em prol da descarbonização da economia é longa e requer iniciativas de impacto positivo nas cadeias produtivas. É preciso que as empresas acelerem seus processos de redução de emissões para garantir que será compensado apenas o que não for passível de ser zerado”, explica o executivo.

 

Para fomentar o tema no setor privado, a Klabin, em parceria com a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, lançou o movimento ImPacto NetZero, que convida as empresas a avaliarem a adoção de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, com base na ciência, e a sociedade a se engajar na causa em prol de um planeta mais sustentável.

 

“Acreditamos que compartilhar experiências sobre os benefícios da inclusão da sustentabilidade como parte essencial das estratégias de negócios ajuda a mobilizar mais atores na causa, contribuindo para o futuro sustentável que todos nós queremos para o planeta”, resume Razzolini.

 

Projeto Puma 2

 

 A Klabin dá mais um passo importante em sua estratégia de crescimento com o startup da primeira máquina de papel (MP27) do Projeto Puma II, localizado em Ortigueira (PR), o maior investimento da história da companhia. Com capacidade produtiva de 450 mil toneladas, a MP27 dá início à produção do Eukaliner, o primeiro papel kraftliner do mundo feito 100% com fibras de eucalipto.

 

O Projeto Puma II é resultado do aporte de R$ 12,9 bilhões feito pela Klabin na construção de duas novas máquinas de papel até 2023, com produção de celulose integrada. Trata-se de um importante marco no ciclo de expansão pelo qual a companhia vem passando e que reforça sua capacidade de crescimento sustentável aliado à tecnologia.

 

“Buscamos o que há de mais moderno para, assim como feito na Unidade Puma, tornar o Puma II referência mundial em sustentabilidade, tecnologia e inovação, alinhados aos princípios da indústria 4.0 e com o objetivo de oferecer ao mercado produtos de alta qualidade, gerando valor à Companhia e à sociedade, sempre em sintonia com as melhores práticas de saúde, segurança e buscando o desenvolvimento das comunidades do nosso entorno”, afirma Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação e Sustentabilidade da Klabin.

 

“O Eukaliner é o primeiro kraftliner do mundo feito exclusivamente a partir da fibra de eucalipto, um produto inédito e inovador que reúne uma série de diferenciais competitivos, entre eles uma estrutura mais robusta, permitindo a redução de gramatura das embalagens de Papelão Ondulado em até 10% com aumento de resistência, melhor qualidade de impressão e ainda atributos de sustentabilidade, já que utiliza menos recursos para produção do mesmo volume de papel”, explica Flávio Deganutti, diretor de Papéis da Klabin.

 

Super máquina colhe árvores

 

Colher árvores que podem chegar a alturas de 30 a 40 metros, como ocorre com o eucalipto e o pinus, as duas principais madeiras plantadas no Brasil para a produção de celulose e papel, é um desafio da agroindústria. E se as árvores estiverem em áreas de terreno acidentado, como existem no Sul do país, o desafio é ainda maior que as árvores das regiões planas de cultivo, como em Mato Grosso do Sul, um dos principais polos do Centro-Oeste.

 

O equipamento realiza todas as etapas da operação, que geralmente necessita da utilização de até três máquinas diferentes para a extração e processamento da planta no método full tree — modalidade em que se derruba a árvore com galhos e copa intactos, processando individualmente cada parte em um produto diferente destinado à indústria.

 

Para desenvolver a super colhedora, a Klabin fez uma parceria com a fabricante finlandesa Ponsse. Há motivos de sobra para a escolha. A companhia foi pioneira em seu país, ainda na década de 1970, a investir em máquinas de colher árvores plantadas. No gelado país do extremo norte da Europa, a indústria de base florestal é fundamental à sua economia desde o século 17. O país, que tem o tamanho do estado de Goiás, possui quase 70% de seu território tomado por florestas, entre áreas cultivadas e reservas naturais.

 

As duas primeiras super colhedoras começaram a operar recentemente. A cena de uma delas no campo mostra uma das maiores do mundo na sua categoria. Pesa 24 toneladas, 10 a menos que a mais robusta hoje em operação. A Klabin tem 578 mil hectares de florestas cultivadas nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. A meta é colocar mais duas em operação no curto prazo, mas olha com atenção aumentar a frota.


Exemplos de ações sustentáveis da Klabin
 

Áreas plantadas : em média 100 árvores plantadas por minuto e 248 mil hectares de florestas nativas, mais do que a soma das áreas dos municípios de São Paulo e Curitiba;

 

Preservação : a Klabin mantém 43% de área florestal destinados à conservação e à manutenção da biodiversidade;

 

Menos água : são 24 m³ de água consumidos por tonelada de celulose produzida, frente à média de 30 m³ por tonelada usualmente consumidos numa fábrica tradicional;

 

Matriz energética : a participação de combustíveis renováveis na matriz energética é de 90%, demonstrando que a sustentabilidade é um dos principais alicerces da gestão dos negócios da Klabin.

 

A Klabin garante estar empenhada em aumentar a utilização de fontes renováveis de energia em sua matriz operacional. Atualmente, as fontes de energia renováveis utilizadas pela Klabin estão estruturadas em três pilares principais: a queima de licor negro (um subproduto gerado no processo de cozimento da madeira, que contém os constituintes da madeira que não a celulose), caldeiras movidas a biomassa (que utilizam cascas, galhos, cavacos e resíduos do processo de picagem da madeira, não utilizados no processo de produção de celulose), e energia elétrica própria de geração hidráulica.

 

A Klabin conta com um time de pesquisadores divididos em dois espaços destinados à pesquisa para aperfeiçoamento da sua cadeia produtiva. Um, é o Centro de Pesquisa Florestal, na Lagoa, em Telêmaco Borba (PR), para estudos sobre o universo que envolve a cadeia florestal, como melhoramento genético, qualidade da madeira, estudo de solo e clima, adaptação genética, controle de pragas, biotecnologia entre outros.

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