13/12/2021

Institucional

Klabin pretende investir R$ 4,7 bilhões em 2022

Tissue - 13/12/2021

A Klabin, maior empresa de embalagens em papel e produtora de três tipos de celulose no Brasil, indicou que em 2021 registrará seu 12º ano consecutivo de crescimento do resultado operacional medido pelo Ebitda. De janeiro a dezembro, o Ebitda ajustado já havia alcançado R$ 5 bilhões, alta de 39% na comparação anual. E a expectativa é de manter a trajetória de crescimento em 2022.
 

O Projeto Puma II, o maior investimento da história da companhia, com orçamento de R$ 12,9 bilhões, está atualmente em execução. A previsão para os próximos anos é de mais expansão de capacidade, com ganho de rentabilidade ao mesmo tempo, segundo o diretor-geral Cristiano Teixeira.

 

“A novidade, para que todos entendam nossos passos daqui para a frente, é que a Klabin consegue crescer em capacidade em todos os mercados com algumas vantagens [ante os concorrentes], como maior diluição do custo fixo”, afirmou.
 

Em relatório, o BTG Pactual destacou o crescimento da companhia. “Doze anos em ascensão e há mais por vir”, escreveram os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner. Conforme Teixeira, a previsão de crescimento com expansão de margem é suportada pelo portfólio da Klabin e novos projetos com custo caixa decrescente, particularmente em kraftliner, sack kraft e celulose fluff, usada em fraldas descartáveis e absorventes.
 

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin, Marcos Ivo, a melhora do resultado operacional também é sustentada pelo modelo de negócio integrado, desde a floresta até as embalagens, e pela diversificação do portfólio, que confere à companhia flexibilidade para se adaptar aos ciclos econômicos e de preços de seus produtos.
 

Para 2022, a Klabin projeta investimentos de R$ 4,7 bilhões, dentre os quais R$ 2,75 bilhões em Puma II. Simultaneamente, a empresa prevê cumprir a política de dividendos, com a distribuição de proventos dentro do intervalo de 15% a 25% do Ebitda ajustado.
 

Para o futuro, o planejamento é ampliar a participação em clientes e segmentos estratégicos. “Hoje, a Klabin tem exposição de apenas 15% em imprimir e escrever, com maior foco em tissue e especialidades, que crescem a taxas saudáveis”, declarou o diretor do negócio Celulose da companhia, Alexandre Nicolini.
 

Em sacos de papel, diz o diretor do negócio Embalagens, Douglas Dalmasi, a Klabin está investindo também em menor gramatura para competir com o plástico de uso único. “Essa é uma ótima alavanca de crescimento e de rentabilidade”.
 

De acordo com o diretor do negócio Papéis, Flávio Deganutti, o crescimento do mercado de papéis para embalagem foi maior do que o previsto em 2021, chegando a níveis que só se esperava ver em cinco anos, impulsionado pelo comércio eletrônico e pela substituição do plástico.
 

A busca por materiais de fonte renovável também favorece o negócio de cartões, adicionando 3 milhões de toneladas ao consumo global até 2030, ressaltou. A segunda máquina de Puma II será voltada à produção de cartões e entrará em operação no segundo trimestre de 2023.

#Investimento #2022 #Papel&Celulose